Amor Ágape

Amor Ágape
ઇઉ*☆ツ°๑๋•"Em tempos em que quase ninguém se olha nos olhos, em que a maioria das pessoas pouco se interessa pelo que não lhe diz respeito, só mesmo agradecendo àqueles que percebem nossas descrenças, indecisões, suspeitas, tudo o que nos paralisa, e gastam um pouco da sua energia conosco, insistindo."•.¸°๑๋•ツ ☆*ઇઉ

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Chorando pela madrugada

É no calar da noite que ouço meu interior, nunca sei decifra-lo por completo,é no obscuro da noite que sempre algo tendo esconder de mim mesma.
Escondo entre quatro paredes aquilo que sinto ou pelo menos tendo, por medo talvez de achar que tudo será igual, que mais uma vez me decepcionarei pela pessoa que mais me entreguei, que mais amei.
Tão longe do chão me encontro neste momento, me elevo em um sonho no qual nunca sei que encontrarei, ou o que virá depois da grande curva que se encontra pelo caminho.
Pode ser rosas, mas também pode ser espinhos.
O medo muitas vezes me corroe, me esquiva daquilo que gostaria de fazer, de dizer. Mas nunca sinto medo em sentir e presenciar o que cada momento pode me proporcionar.
O silêncio da madruga, traz dúvidas, questionamentos, mas também traz arrepios do apenas pensar, desejos silenciosos...Vontade de amar e ser amada.
O choro da madrugada é a poesia do novo sorriso que surgirá ao amanhecer de um novo dia.

Sempre um novo dia!

O silêncio dessas horas frias

Vejo passar pela janela tudo àquilo que queria que fosse meu, o amor, a voz, o olhar, o sorriso, a brisa, o cheiro, o coração, a canção. Mas nesta inconstância, essa facilidade com que as pessoas têm de mudar de opinião, nos deixa inquietos para o que realmente importa.

O sentir, o presenciar cada olhar, cada suspiro da respiração, as batidas silenciosa de cada toque do coração.

Presença do ausente acho que é isso que eternizamos a cada dia, que buscamos suprir a cada minuto.

Entender? Tem como entender alguém? Como se quer imaginar o que a outra pessoa sente?

Palavras, fonte de vida, aquilo que nos alimenta aquilo que nos decepcionam, aquilo que nos arrebata.

O sentir nos alimenta nos traz esperança para aquilo nem se quer mais imaginamos ou acreditamos que fosse possível.

Pela vidraça de minha janela vejo sorrisos, choros, alegrias, fome, egoísmo, desespero, angústia, dor, carinho, amor, solidão, desejo, cumplicidade, arrogância, uma imensidão de esperança para tudo aquilo que se foi para tudo aquilo que causou dor...

Sentir o silêncio dessas horas que estão cada vez mais frias...

Sou o vento, sou a brisa, sou um turbilhão de sensações que guardo dentro de mim.